O Autohoje anunciou este novo motor Diesel 2.0 de 177 cv há cerca de um ano, estava a versão de 163 cv a chegar ao seu auge. Lançado há pouco mais de um mês no Série 1, chegou agora ao Série 3 Coupé (E92) e deverá estrear-se nas carroçarias mais importantes Touring e quatro portas ainda este ano. O importador nacional não confirma, mas tudo indica que a «estreia» nos BMW familiares deverá acontecer em Setembro, no Salão de Frankfurt, a par de algumas alterações estéticas e da introdução do conceito EfficientDynamics, um conceito que, entre outras coisas, engloba a função Start&Stop do motor, elementos periféricos mais «leves» e artefactos aerodinâmicos activos. Mas tudo isso, que dentro de meses estará no sedan, já está disponível neste coupé 320d.
Embora o coupé da Série 3 tenha uma das bases mais eficazes e dinâmicas do segmento, é inevitável procurar experimentar a função «Stop&Start» antes de tudo o resto. Começar a andar com o 320d não tem nenhuma novidade, apesar da nova tecnologia introduzida. Apenas quando se pára, estando o sistema ligado, o que acontece por defeito a não ser que se carregue no botão, é que começam as diferenças. Caixa em ponto morto e assim que o pé toca no travão, o quatro cilindros desliga-se automaticamente, recuperando vida de forma instantânea, mal se activa o pedal de embraiagem. Só num muito esforçado arranque de semáforo «tipo corrida» se consegue, a custo, vencer a rapidez do sistema, mas mesmo assim a gestão electrónica trata de garantir que o quatro cilindros recomece a trabalhar sem sobressaltos. Ser um sistema à prova de erros, é uma das maiores virtudes desta evolução de uma solução já usada há anos por outras marcas. O que ainda falta melhorar são as vibrações quando o quatro cilindros desliga. Senti-las meia dúzia de vezes não é problemático, mas ao fim de largos minutos no pára-arranca e dezenas de «desliga», o nosso subconsciente pode começar a «embirrar» com a coisa, como acontece com aqueles sons muito agudos de alta-frequência que se ouvem ao fundo, já que parecem sobrar umas ressonâncias no interior. Quando o motor recomeça a trabalhar, tudo é mais pacífico, até porque se nota menos qualquer vibração já que o acto é seguido de imediato por uma natural aceleração para começar a andar.
O que compensa largamente qualquer vibração é reparar, no computador, que os consumos pouco ou nada aumentam mesmo depois de uma hora em fila. Aliás, no caso deste 320d pode-se dizer, com uma boa dose de certeza, que as tácticas técnicas aplicadas ao motor e seus periféricos estão longe de serem só publicidade. Não fizemos as contas a todos os motores que existem, mas não deveremos estar longe da verdade se dissermos que este será o mais eficiente motor Diesel da actualidade. Em cidade, mesmo com tráfico denso, conseguem-se valores na ordem dos sete litros e em auto-estrada roda-se na casa dos seis com facilidade. E toda esta economia é acompanhada pelos melhores valores de sempre num Série 3 com motor 2.0 Diesel. Ao volante, nota-se um pouco mais de força em toda a faixa do regime e em comparação com a versão de 163 cv, o que confirma em sensações o anúncio dos novos componentes periféricos roubarem menos energia ao bloco. Nota-se, também, um pouco mais de facilidade em passar as 4500 rpm, o que acrescenta mais alguma facilidade em adoptar condução mais desportiva. De resto, a eficácia e equilíbrio de comportamento já conhecidos do E92: muita rigidez e precisão em curva com digna nota de conforto, apenas ligeiramente «manchada» pelos ruídos ténues da suspensão dianteira em extensão, em mau piso.
Embora o coupé da Série 3 tenha uma das bases mais eficazes e dinâmicas do segmento, é inevitável procurar experimentar a função «Stop&Start» antes de tudo o resto. Começar a andar com o 320d não tem nenhuma novidade, apesar da nova tecnologia introduzida. Apenas quando se pára, estando o sistema ligado, o que acontece por defeito a não ser que se carregue no botão, é que começam as diferenças. Caixa em ponto morto e assim que o pé toca no travão, o quatro cilindros desliga-se automaticamente, recuperando vida de forma instantânea, mal se activa o pedal de embraiagem. Só num muito esforçado arranque de semáforo «tipo corrida» se consegue, a custo, vencer a rapidez do sistema, mas mesmo assim a gestão electrónica trata de garantir que o quatro cilindros recomece a trabalhar sem sobressaltos. Ser um sistema à prova de erros, é uma das maiores virtudes desta evolução de uma solução já usada há anos por outras marcas. O que ainda falta melhorar são as vibrações quando o quatro cilindros desliga. Senti-las meia dúzia de vezes não é problemático, mas ao fim de largos minutos no pára-arranca e dezenas de «desliga», o nosso subconsciente pode começar a «embirrar» com a coisa, como acontece com aqueles sons muito agudos de alta-frequência que se ouvem ao fundo, já que parecem sobrar umas ressonâncias no interior. Quando o motor recomeça a trabalhar, tudo é mais pacífico, até porque se nota menos qualquer vibração já que o acto é seguido de imediato por uma natural aceleração para começar a andar.
O que compensa largamente qualquer vibração é reparar, no computador, que os consumos pouco ou nada aumentam mesmo depois de uma hora em fila. Aliás, no caso deste 320d pode-se dizer, com uma boa dose de certeza, que as tácticas técnicas aplicadas ao motor e seus periféricos estão longe de serem só publicidade. Não fizemos as contas a todos os motores que existem, mas não deveremos estar longe da verdade se dissermos que este será o mais eficiente motor Diesel da actualidade. Em cidade, mesmo com tráfico denso, conseguem-se valores na ordem dos sete litros e em auto-estrada roda-se na casa dos seis com facilidade. E toda esta economia é acompanhada pelos melhores valores de sempre num Série 3 com motor 2.0 Diesel. Ao volante, nota-se um pouco mais de força em toda a faixa do regime e em comparação com a versão de 163 cv, o que confirma em sensações o anúncio dos novos componentes periféricos roubarem menos energia ao bloco. Nota-se, também, um pouco mais de facilidade em passar as 4500 rpm, o que acrescenta mais alguma facilidade em adoptar condução mais desportiva. De resto, a eficácia e equilíbrio de comportamento já conhecidos do E92: muita rigidez e precisão em curva com digna nota de conforto, apenas ligeiramente «manchada» pelos ruídos ténues da suspensão dianteira em extensão, em mau piso.
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