Em Portugal, a esmagadora maioria dos 407 usa o 1.6 HDi de 110 cv. A baixa cilindrada permite-lhe um posicionamento bastante competitivo e consumos contidos, mas muitos dos condutores destes Peugeot poderão ficar cabisbaixos perante a modéstia nas prestações, ditada pela alta relação peso/potência. Nesse aspecto, decerto ficariam melhor servidos com esta carrinha. Sob o capot encontra-se o 2.7 V6 HDi, idêntico ao do 407 Coupé, o qual produz 204 cv e gera 400 Nm de pura força. Mas há um «pequeno senão»: custa mais de 53 mil euros e, no caso de uma unidade tão equipada como a que ensaiámos, pode mesmo chegar perto dos 60 mil euros! Enfim, passado o efeito do «amargo de boca» deixado pelo preço, a 407 SW 2.7 HDi faz os possíveis por agradar os ocupantes. E consegue-o. É uma carrinha com uma imagem dinâmica, reforçada pelas jantes de 18 polegadas, e uma apresentação interior sofisticada e iluminada, graças ao enorme tejadilho panorâmico. A 407 SW é espaçosa o suficiente para desempenhar cabalmente as suas funções de veículo familiar, os bancos são do mais cómodo e o equipamento é bastante completo.
Este conjunto motor/caixa também resulta num excelente «relações públicas» para o 407 SW. A performance do V6 chega de forma sedosa, mas possante e suficientemente autoritária para impor ritmos de viagem vigorosos, com os pneus de baixo perfil e as suspensões de amortecimento electrónico a assegurarem um comportamento fidedigno e muito conforto. As prestações só não são mais convincentes porque a caixa automática de seis velocidades não o permite. Esta é tão suave que esmorece algum do potencial mecânico do V6, mas a contrapartida que nos coloca é uma utilização bastante descontraída e consumos realmente elevados. Além do preço, o apetite por gasóleo é o grande «contra» da 407 SW 2.7 V6 HDi, pois dificilmente se registam médias inferiores a 10 l/100 km. Não é «má vontade» vaticinar um futuro discreto para a 407 SW 2.7 HDi, mas também há que reconhecer o valor intrínseco desta carrinha, plena de «souplesse» mecânica e capaz de proporcionar viagens muito descontraídas.
Este conjunto motor/caixa também resulta num excelente «relações públicas» para o 407 SW. A performance do V6 chega de forma sedosa, mas possante e suficientemente autoritária para impor ritmos de viagem vigorosos, com os pneus de baixo perfil e as suspensões de amortecimento electrónico a assegurarem um comportamento fidedigno e muito conforto. As prestações só não são mais convincentes porque a caixa automática de seis velocidades não o permite. Esta é tão suave que esmorece algum do potencial mecânico do V6, mas a contrapartida que nos coloca é uma utilização bastante descontraída e consumos realmente elevados. Além do preço, o apetite por gasóleo é o grande «contra» da 407 SW 2.7 V6 HDi, pois dificilmente se registam médias inferiores a 10 l/100 km. Não é «má vontade» vaticinar um futuro discreto para a 407 SW 2.7 HDi, mas também há que reconhecer o valor intrínseco desta carrinha, plena de «souplesse» mecânica e capaz de proporcionar viagens muito descontraídas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário