sábado, 4 de agosto de 2007

Peugeot 807 Pullman 2.0 HDi 136cv

Exteriormente, este 807 nada tem de novo face ao modelo que já circula nas nossas estradas, mas por baixo do capot, está o motor 2.0 HDi de 136 cv que foi agora introduzido na gama, garantindo melhores prestações. Porém, o grande trunfo está na redução do preço final. Com a fiscalidade vigente, a Peugeot, ao equipar o 807 com um motor menos poluente e com uma menor cilindrada, face ao anterior 2.2 HDi, conseguiu reduzir o valor final em cerca de 885 euros. Comparando com a anterior motorização, este 2.0 HDi consegue reduzir em cerca de 1,9 segundos a aceleração dos 0 aos 100 km/h e o seu consumo médio mantém-se baixo, na casa dos nove litros. O aumento de 6 cv face ao 2.2 HDi de 130 cv, pode parecer pouco significativo, mas a diferença no binário é mais importante e isso sente-se, pois a boa resposta do motor começa logo às 1700 rpm, estando em pleno a partir das 2500 rpm.

Além desta alteração do motor, a marca francesa ainda reforçou o equipamento de série, onde se destaca o aumento da dimensão do ecrã LCD/TFT Alpine, que agora possui 10,5 polegadas em formato 4:3. Estas alterações transformam este monovolume numa autêntica unidade de cinema itinerante, lembrando aquilo que se passava há décadas atrás. Senão vejamos: os seus consumos comedidos, associados a um depósito de 80 litros, garantem uma grande autonomia, ideal para longas viagens. Ao mesmo tempo, o carregador de seis DVDs associado ao ecrã colocado no tejadilho em posição central e aos auscultadores com ligação por infra-vermelhos, garantem horas de cinema ininterruptas. Com sete lugares individuais, a entrada para a plateia, ou seja, para os cinco lugares traseiros, é livre de entraves. As duas portas deslizantes com comando eléctrico facilitam o acesso à segunda fileira de bancos que, uma vez rebatidos para a frente, simplificam a tarefa para quem se for sentar nos últimos dois lugares. Os bancos dianteiros giram 180º de maneira a ficarem voltados para trás e este é o seu principal trunfo, já que oferecem pouco apoio lateral. Os materiais utilizados variam em função da distância a que estão do condutor, isto é, os que estão mais perto são bons, os mais afastados são apenas razoáveis. Em estrada, a suspensão traseira não filtra muito bem as irregularidades do piso, algo que associado aos bancos individuais gera alguns ruídos parasitas.

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