O IMA (Integrated Motor Assist) é um sistema desenvolvido pela Honda, no qual o motor a gasolina é auxiliado por uma unidade eléctrica. O pequeno coupé Insight estreou-o em 1999, o Civic IMA democratizou-o em 2001 e, agora, o Civic Hybrid vem aperfeiçoar esta combinação energética e junta-lhe uma caixa automática. O objectivo desta trilogia de modelos Honda é muito simples: reduzir os consumos de combustível e, por conseguinte, diminuir as emissões de gases nocivos para a atmosfera. E isto, numa era em que a questão ambiental está na ordem do dia, poderá tornar-se num factor competitivo para a marca nipónica. O Civic Hybrid já chegou ao mercado nacional, tem 115 cv, vem recheadinho de equipamento e custa 23 500 euros, o que faz dele uma séria alternativa aos actuais familiares compactos Diesel.
O Civic Hybrid destina-se ao mercado mundial e, uma vez mais, é a carroçaria de quatro portas que acolhe o sistema IMA. O visual de protótipo do novo modelo deve-se à silhueta muito esguia e às jantes pouco convencionais, que parecem discos de metal. As cotas de habitabilidade são um pouco mais desafogadas que as do IMA (que já era espaçoso) e as baterias são mais pequenas, tirando ainda menos volume à bagageira. A utilização familiar está assegurada. A sensação de modernidade a bordo do Civic é indelével. O estilizado tablier é elaborado com materiais de aspecto convincente, o pequeno volante multi-funções melhora a posição de condução e a instrumentação digital executa um vistoso «espectáculo de luz» ao rodarmos a chave. Depois destas efusivas boas-vindas, o Civic ainda nos surpreende com uns quantos «mimos», como o carregador de CD com entrada frontal, os bancos aquecidos e o cruise control.
O Civic Hybrid dispensa o pedal da embraiagem e o típico comando da caixa em «H», porque a transmissão é automática. Trata-se de uma caixa de variação contínua (CVT) e, como seria de esperar, basta seleccionar o modo «D» e acelerar. O 1.4 a gasolina «fala baixinho» quando tratamos o pedal da direita com jeitinho, mas a caixa CVT faz com que este «levante a voz» em acelerações mais convictas. O Civic Hybrid progride com suavidade pelas ruas de Lisboa e, sempre que desaceleramos, o gráfico digital indica-nos que o sistema IMA está a recarregar as baterias. Em cada semáforo que paramos, o 1.4 a gasolina desliga-se, poupando gasolina, e volta ao activo assim que o pé direito solta o travão. No arranque, dá a impressão de pedir mais acelerador do que um carro com caixa manual e, ao contrário do Prius, não consegue circular só à conta do motor eléctrico, só em situações muito específicas, e por brevíssimos instantes, é que este se encarrega da locomoção. Ainda assim, o consumo estagna nos 7,5 l/100 km durante o périplo citadino, o que não é nada mau para um automóvel a gasolina, com três pessoas a bordo e alguma bagagem na mala. A percepção de conforto reforça-se em estrada aberta, com suspensões suaves, uma estrutura isenta de tremores e um contido nível de ruído a velocidades constantes. O Civic Hybrid, mesmo com pneus pouco dados às curvas, é mais competente que o seu antecessor em zonas sinuosas e a estabilidade é uma constante. Ainda que por escassa margem, bate as prestações do seu «arqui-inimigo» Toyota Prius e, à conta da caixa CVT, recupera velocidade com facilidade, embora acompanhado do exasperante ruído do motor. E agora, deixamos-lhe um desafio: tente encontrar um familiar compacto Diesel que ofereça níveis de prestações, espaço e comodidade equiparáveis aos deste Honda, que tenha controlo de estabilidade, seis airbags e todas as mordomias de conforto que este disponibiliza de série, incluindo a caixa automática. E, já agora, que emita apenas 109 g/km de CO2. Verá que, no final, ficará longe dos 23 500 euros do Civic Hybrid.
O Civic Hybrid destina-se ao mercado mundial e, uma vez mais, é a carroçaria de quatro portas que acolhe o sistema IMA. O visual de protótipo do novo modelo deve-se à silhueta muito esguia e às jantes pouco convencionais, que parecem discos de metal. As cotas de habitabilidade são um pouco mais desafogadas que as do IMA (que já era espaçoso) e as baterias são mais pequenas, tirando ainda menos volume à bagageira. A utilização familiar está assegurada. A sensação de modernidade a bordo do Civic é indelével. O estilizado tablier é elaborado com materiais de aspecto convincente, o pequeno volante multi-funções melhora a posição de condução e a instrumentação digital executa um vistoso «espectáculo de luz» ao rodarmos a chave. Depois destas efusivas boas-vindas, o Civic ainda nos surpreende com uns quantos «mimos», como o carregador de CD com entrada frontal, os bancos aquecidos e o cruise control.
O Civic Hybrid dispensa o pedal da embraiagem e o típico comando da caixa em «H», porque a transmissão é automática. Trata-se de uma caixa de variação contínua (CVT) e, como seria de esperar, basta seleccionar o modo «D» e acelerar. O 1.4 a gasolina «fala baixinho» quando tratamos o pedal da direita com jeitinho, mas a caixa CVT faz com que este «levante a voz» em acelerações mais convictas. O Civic Hybrid progride com suavidade pelas ruas de Lisboa e, sempre que desaceleramos, o gráfico digital indica-nos que o sistema IMA está a recarregar as baterias. Em cada semáforo que paramos, o 1.4 a gasolina desliga-se, poupando gasolina, e volta ao activo assim que o pé direito solta o travão. No arranque, dá a impressão de pedir mais acelerador do que um carro com caixa manual e, ao contrário do Prius, não consegue circular só à conta do motor eléctrico, só em situações muito específicas, e por brevíssimos instantes, é que este se encarrega da locomoção. Ainda assim, o consumo estagna nos 7,5 l/100 km durante o périplo citadino, o que não é nada mau para um automóvel a gasolina, com três pessoas a bordo e alguma bagagem na mala. A percepção de conforto reforça-se em estrada aberta, com suspensões suaves, uma estrutura isenta de tremores e um contido nível de ruído a velocidades constantes. O Civic Hybrid, mesmo com pneus pouco dados às curvas, é mais competente que o seu antecessor em zonas sinuosas e a estabilidade é uma constante. Ainda que por escassa margem, bate as prestações do seu «arqui-inimigo» Toyota Prius e, à conta da caixa CVT, recupera velocidade com facilidade, embora acompanhado do exasperante ruído do motor. E agora, deixamos-lhe um desafio: tente encontrar um familiar compacto Diesel que ofereça níveis de prestações, espaço e comodidade equiparáveis aos deste Honda, que tenha controlo de estabilidade, seis airbags e todas as mordomias de conforto que este disponibiliza de série, incluindo a caixa automática. E, já agora, que emita apenas 109 g/km de CO2. Verá que, no final, ficará longe dos 23 500 euros do Civic Hybrid.
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