
Já no habitáculo, a «decoração» mantém-se sóbria, mas conta agora com um acréscimo de qualidade. O tablier passou a estar revestido num material tipo «rubber touch» e existem diversas aplicações em pele. O nível de construção é apurado, e a sensação de robustez geral é comprovada pela forma quase imperturbável com que o Fusion rejeita ser vítima dos empedrados já centenários. Face ao «irmão» Fiesta, distingue-se por oferecer uma habitabilidade muito mais desafogada, ao nível, por exemplo, de «pequenos» monovolumes, como o Fiat Idea ou Hyundai Matrix. A bagageira, para além de um bom acesso, conta com uma volumetria conforme com o segmento ac ima. Na versatilidade apresenta como virtudes dois detalhes: a possibilidade de rebater as costas do banco do passageiro dianteiro e a inclusão de uma consola multi-funções amovível, colocada no banco traseiro, ao centro.
Em cidade, o Fusion mostra-se solicito em ajudar no desembaraço. A posição de condução é elevada, a direcção suficientemente leve, e o comando da caixa muito preciso e fácil de manusear. Por outro lado o bloco 1.4 TDCi de 68cv, de origem Citroën/Peugeot, tem dificuldades em respirar abaixo das 2000 rpm. Se, como virtude, apresenta um consumo regrado, por outro lado revela-se preguiçoso a subir de regime, sendo avesso à etapa inicial e remetendo para o recurso «caixa de velocidades» a saída deste fosso. Para além de se pautar pela «passividade», não se inibe em se fazer notar, sendo ruidoso, especialmente a frio. Para realçar o restyling, e a redefinição da gama, é lançada a variante 1st Edition que adiciona ao nível «Plus» o ar condicionado automático e a inclusão de um leitor de MP3 «iPod Nano» com capacidade até 500 temas. Este equipamento pode ser ligado à entrada auxiliar que o rádio CD dispõe. Por 330 euros, o Fusion ainda pode, agora, receber um sistema «mãos livres» com comandos vocais para a climatização, o rádio e o telefone.
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