Desde que a versão Targa do Porsche 911 passou de um descapotável com arco de protecção, a um coupé com tejadilho em vidro, que a sua utilização em países quentes como o nosso se tornou problemática. Nem precisa de estar muito calor, basta estar céu limpo e Sol forte para transformar o habitáculo numa estufa, que torna o ar condicionado no melhor amigo do condutor. Mesmo com a cortina interior, em rede, desenrolada. Por isso, guiar um dos novos Targa da série 997 durante dias de meteorologia instável acaba por ser... uma sorte. O tejadilho aumenta a luminosidade do interior e, sempre que a chuva pára, pode abrir-se e gozar 0,45 m2 de céu aberto por cima da cabeça, com muito poucas turbulências mas também sem a sensação plena de um cabriolet. Quando os pingos voltam e é preciso fechar o tecto (em apenas sete segundos) nota-se que, apesar das melhorias feitas nas borrachas vedantes, continuam a ouvir-se ruídos aerodinâmicos a velocidades de auto-estrada. Em maus pisos também se ouvem alguns ruídos gerados pelos componentes do tejadilho, o único sinal de que a rigidez está abaixo da que tem o coupé.
Isto porque, em estrada, as sensações são muito próximas. Um tacto do eixo da frente, dado pela direcção, como nenhum outro automóvel pode oferecer e um eixo traseiro que só descola do asfalto se provocado. No caso do Targa 4S, a via traseira alargada 44 mm e calçada por pneus 305/30 ZR 19 ainda o torna mais agarrado. Apesar de a embraiagem central multidiscos enviar para as rodas da frente um mínimo de 5% e um máximo de 40% de binário, a verdade é que o conjunto completo resulta um pouco subvirador, sobretudo na saída das curvas mais apertadas. Um sintoma de demasiada aderência nas rodas de trás. De resto, o motor de 3,8 litros de 355 cv continua a exibir um temperamento mais desportivo que o 3.6, sobretudo quando se passam das 5500 rpm e o variador de fase VarioCam Plus faz mudar o som do «boxer», tornando-o mais feroz. As acelerações que medimos bateram as anunciadas e as distâncias de travagem são fantásticas, em parte fruto de quatro pneus novos montados para este ensaio. O comportamento continua caracterizado pela actuação do volante, pedais e alavanca da caixa muito rápida e precisa, em condução desportiva por estradas sinuosas. Em auto-estrada, o modo Normal da suspensão regulável deixa a carroçaria mover-se demasiado sem que se ganhe grande coisa em conforto. A outra crítica vai para a utilização da embraiagem em cidade, que obriga a esforço da perna esquerda. Na verdade, o facto de ser um Targa é apenas um detalhe, quando o condutor se embrenha na condução de um 911. Mesmo visto por fora, de perfil apenas o friso metálico que corre do pilar dianteiro ao traseiro, num acabamento que faz lembrar o arco do Targa original, o distingue de qualquer outro 911.
Isto porque, em estrada, as sensações são muito próximas. Um tacto do eixo da frente, dado pela direcção, como nenhum outro automóvel pode oferecer e um eixo traseiro que só descola do asfalto se provocado. No caso do Targa 4S, a via traseira alargada 44 mm e calçada por pneus 305/30 ZR 19 ainda o torna mais agarrado. Apesar de a embraiagem central multidiscos enviar para as rodas da frente um mínimo de 5% e um máximo de 40% de binário, a verdade é que o conjunto completo resulta um pouco subvirador, sobretudo na saída das curvas mais apertadas. Um sintoma de demasiada aderência nas rodas de trás. De resto, o motor de 3,8 litros de 355 cv continua a exibir um temperamento mais desportivo que o 3.6, sobretudo quando se passam das 5500 rpm e o variador de fase VarioCam Plus faz mudar o som do «boxer», tornando-o mais feroz. As acelerações que medimos bateram as anunciadas e as distâncias de travagem são fantásticas, em parte fruto de quatro pneus novos montados para este ensaio. O comportamento continua caracterizado pela actuação do volante, pedais e alavanca da caixa muito rápida e precisa, em condução desportiva por estradas sinuosas. Em auto-estrada, o modo Normal da suspensão regulável deixa a carroçaria mover-se demasiado sem que se ganhe grande coisa em conforto. A outra crítica vai para a utilização da embraiagem em cidade, que obriga a esforço da perna esquerda. Na verdade, o facto de ser um Targa é apenas um detalhe, quando o condutor se embrenha na condução de um 911. Mesmo visto por fora, de perfil apenas o friso metálico que corre do pilar dianteiro ao traseiro, num acabamento que faz lembrar o arco do Targa original, o distingue de qualquer outro 911.
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