Desde o início que o monovolume utilitário da Hyundai se distingue pelo preço apelativo, versatilidade e habitabilidade generosa. Ainda assim o bloco Diesel de três cilindros, com 82cv, que o motorizava, gerava críticas. Era ruidoso, emitia excessivas vibrações e, para além de «preguiçoso», era demasiado guloso em cidade. Agora, mais importante que o rejuvenescimento oferecido pelo «facelift», chega a importante ajuda da nova unidade CRDi. Acoplado a uma nova caixa de velocidades, o estreante motor de 1,5 litros tem quatro cilindros, recebeu um turbo de geometria variável e oferece uma potência de mais 20 cv face ao seu predecessor. O valor de binário evoluiu de 184 Nm às 1900 rpm para uns vigorosos 235 Nm às 2000 rpm e toda a evolução reflecte-se no rendimento. A força é encontrada por volta das 2000 rpm, possibilitando depois uma subida ágil e pautada pela linearidade. A caixa de velocidades continua lenta e pouco precisa, mas ainda assim está mais suave.
Em cidade, a visibilidade excepcional e uma direcção leve quanto baste impedem qualquer embaraço. Mesmo com quatro pessoas a bordo, a energia mantém-se quase inabalável. Como reflexo do novo alento trazido pelo 1.5 CRDi surgem prestações mais condizentes com o tamanho do motor, retirando quase quatro segundos na aceleração dos 0 aos 100 km/h face à anterior geração de três cilindros. Menos positivos são o espírito ruidoso, ainda que este novo 1.5 CRDi seja mais sereno, e o cariz glutão, que não ficou resolvido. Em circuito citadino, houve uma redução de quase um litro face à anterior geração, mas ainda assim gasta mais de sete litros por cada 100 quilómetros, um valor elevado perante a concorrência. Já em auto-estrada, o Matrix é penalizado pela resistência ao vento, não evitando nova média na casa dos sete litros… Isto se não experimentarmos as completas capacidades dos 102 cv.
A taragem branda da suspensão não impede um desempenho dinâmico previsível, mas tanto a tendência subviradora como os pneus de origem (Kuhmo Powermax) limitam o desempenho geral, conseguindo-se mesmo assim rápidas passagens em curva sem grandes inibições. Apesar do ajuste da suspensão, o conforto é comprometido por uns bancos excessivamente rijos. Se de início demonstram boa envolvência, passados alguns quilómetros anunciam a sua firmeza, implicando um incontornável cansaço, mesmo em auto-estrada. Os revestimentos são novos, mas no interior o realce continua a ser a generosa habitabilidade oferecida, especialmente no banco traseiro, onde existe ainda a possibilidade de reclinar as costas e deslizar o assento numa proporção 60/40. A mala permite aproveitar bem os 354 litros e o acesso é bom, agradecendo-se também os dois compartimentos laterais fechados e a prática rede para impedir que os objectos se soltem. Em termos estilísticos, o desenho do atelier Pininfarina foi agora retocado, tendo recebido novas grelhas e faróis de nevoeiro redesenhados. Apesar de ténues, as alterações são suficientes para distinguir o monovolume coreano da anterior versão.
Em cidade, a visibilidade excepcional e uma direcção leve quanto baste impedem qualquer embaraço. Mesmo com quatro pessoas a bordo, a energia mantém-se quase inabalável. Como reflexo do novo alento trazido pelo 1.5 CRDi surgem prestações mais condizentes com o tamanho do motor, retirando quase quatro segundos na aceleração dos 0 aos 100 km/h face à anterior geração de três cilindros. Menos positivos são o espírito ruidoso, ainda que este novo 1.5 CRDi seja mais sereno, e o cariz glutão, que não ficou resolvido. Em circuito citadino, houve uma redução de quase um litro face à anterior geração, mas ainda assim gasta mais de sete litros por cada 100 quilómetros, um valor elevado perante a concorrência. Já em auto-estrada, o Matrix é penalizado pela resistência ao vento, não evitando nova média na casa dos sete litros… Isto se não experimentarmos as completas capacidades dos 102 cv.
A taragem branda da suspensão não impede um desempenho dinâmico previsível, mas tanto a tendência subviradora como os pneus de origem (Kuhmo Powermax) limitam o desempenho geral, conseguindo-se mesmo assim rápidas passagens em curva sem grandes inibições. Apesar do ajuste da suspensão, o conforto é comprometido por uns bancos excessivamente rijos. Se de início demonstram boa envolvência, passados alguns quilómetros anunciam a sua firmeza, implicando um incontornável cansaço, mesmo em auto-estrada. Os revestimentos são novos, mas no interior o realce continua a ser a generosa habitabilidade oferecida, especialmente no banco traseiro, onde existe ainda a possibilidade de reclinar as costas e deslizar o assento numa proporção 60/40. A mala permite aproveitar bem os 354 litros e o acesso é bom, agradecendo-se também os dois compartimentos laterais fechados e a prática rede para impedir que os objectos se soltem. Em termos estilísticos, o desenho do atelier Pininfarina foi agora retocado, tendo recebido novas grelhas e faróis de nevoeiro redesenhados. Apesar de ténues, as alterações são suficientes para distinguir o monovolume coreano da anterior versão.
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