
A já tradicional configuração de cilindros opostos (uma importante mais-valia técnica em matéria de equilíbrio de massas e de redução do centro de gravidade) mal se ouve numa utilização normal. A caixa pode ter relações longas, mas, aliada à força que o motor exibe nos baixos regimes, não levanta problemas. Numa exploração mais afincada, o dois litros volta a mostrar um vigor suplementar em torno das 6000 rpm, não temendo abordar as 7500 rpm de regime máximo. Não é preciso mais do que segunda para chegar aos 100 km/h em apenas 9,5 segundos e rapidamente se atinge a velocidade máxima anunciada. Muito confortável e robusto para o dia-a-dia, para além de oferecer muito espaço no banco traseiro, o Forester ainda viu as suspensões acertadas na taragem, pelo que o adornar está mais controlado. Pena a aderência dos Yokohama Geolandar não ser a melhor, mas já no fora de estrada, o Forester não teme romper por pisos de fraca aderência sempre com atitude dinâmica afincada, onde a motricidade garantida pelo sistema de tracção integral permanente tem uma importante palavra a dizer. O auto-nivelamento da suspensão traseira e a presença de redutoras são mais dois factores importantes na versatilidade de utilização.
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