
No interior, parece que estamos perante um utilitário. O espaço é apenas razoável, mas face à decoração jovial dos restantes citadinos o Picanto é o único em que os aposentos têm um desenho «normal». A montagem é robusta, sendo a única trepidação audível proveniente da gaveta do rádio. A posição de condução passou a dispor da regulação do volante em altura e a postura é boa. Neste Diesel, a assistência da direcção é eléctrica e o ângulo de viragem beneficia das três voltas do volante. Os bancos são firmes, mas o ajuste de suspensão compensa a curta distância entre eixos, impedindo que se sintam os remendos do asfalto. Quando o ritmo é menos calmo, o Picanto relembra a génese de citadino e impõe limites. De qualquer forma, oferece acção previsível e induz confiança, sendo sempre seguro e fácil de conduzir. Um argumento de peso é o facto da versão mais recheada, a EX, já trazer de série pequenos luxos como os quatro vidros eléctricos, ar condicionado, jantes em liga leve, alarme e fecho central com comando à distância. O valor pedido é, ainda assim, muito competitivo face ao segmento.
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