
O motor apresenta-se como capacitado de puxar pelo Astra mas apenas em ritmo de passeio calmo. Este bloco está longe de ser um parceiro enérgico e quando confrontado com a mais de tonelada e meia deste Astra mostra-se exageradamente inibido. Em subidas mais íngremes fica muito embaraçado e por tão insuficiente implica que se vá passando sempre à faixa mais à direita. Em estrada, cada ultrapassagem implica cálculos redobrados e o desconsolo é ainda agravado por um apetite exagerado. Ou seja, a preguiça está sempre presente mas a sede também, sendo que se se optar por um ritmo sempre muito calmo é possível rondar uns esforçados nove litros de gasto. A perspectiva optimista dá-nos o consolo de que pelo menos nesta variante 1.6 o chassis já se revela capaz da demanda. Se em fechado o desempenho é razoável, quando aberto o Astra TwinTop não se acanha de torcer notoriamente, mas perante a passividade deste bloco o comportamento revela-se até capaz, dispensando do condutor esforços redobrados em corrigir a trajectória. Outra limitação impossível de esquecer está no nível de conforto reduzido. A suspensão, mesmo quando o modo Sport está desligado, é muito ríspida na forma como não «vê» as crateras do asfalto e por sua vez os bancos são exageradamente firmes.
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