Perto de cumprir 11 anos sobre o seu lançamento, o Sharan sofreu um único restyling há dois anos. Nos motores Diesel, os monovolumes de Palmela tiveram direito a praticamente todas as derivações do 1.9 TDI, do 90 cv ao 150 cv, mesmo que algumas variantes só tenham chegado a uma das marcas que partilham o modelo. Neste Verão, começou a ser montado o quatro cilindros 2.0 TDI com 140 cv, estreado no Audi A3 há cerca de três anos e entretanto propalado por todo o Grupo VW, tendo sido associado ao nível Freestyle, que inclui ecrãs nas costas dos encostos de cabeça dianteiros com o respectivo leitor de DVD colocado «aos pés» do passageiro central. Custa 44 216 euros, menos 500 euros face à versão equivalente em equipamento, mas com motor 1.9 TDI de 115 cv e caixa automática.
O motor 2.0 TDI não é um exemplo de imperceptibilidade, sentindo-se também no Sharan o ruído e ligeiras vibrações um pouco acima do desejável, sem ser crítico. Estando associado a uma caixa manual de seis velocidades, este 2.0 TDI reivindicou as melhores prestações face a qualquer outra motorização, embora só em comparação com o 1.9 TDI de 115 cv seja mais evidente a rapidez e facilidade de aceleração, chegando aos cinco segundos em recuperações que exigem mais força em regimes intermédios.
Embora seja um dos monovolumes mais leves do segmento, o peso dos anos, nos automóveis, retira quilos, sentem-se os 1800 kg no pára-arranca da cidade, especialmente em regimes abaixo das 1800 rpm. Depois disso, o motor 2.0 TDI começa a encher-se de fôlego e impõe uma das suas melhores características: a linearidade, pelo menos até às 4000 rpm. Para, eventualmente, garantir resposta em qualquer regime, a VW optou por reduzir a sexta relação da caixa de velocidades, face à variante 1.9 TDI de 130 cv. A força está garantida para eventuais retomas de velocidade, mas os consumos mais elevados também, já que uma velocidade constante na casa dos 140 km/h corresponde a 2800 rpm no taquímetro, um regime alto para velocidade de cruzeiro Diesel. E ainda que este Sharan 2.0 TDI à venda no nosso país não inclua filtro de partículas, não escapa às normas Euro IV nem aos ciclos de injecção para aquecer o catalisador e atenuar vibrações. Nos dias que correm, tudo isto é sinónimo de mais gasóleo. Em viagem pelo nosso Portugal é quase impossível baixar dos oito litros, mesmo a velocidades que não chegam a actuar o radar, e em utilização mista o número mais frequente tem sempre dois dígitos. Ou seja, este Sharan gastou, em média, mais um litro do que as variantes 1.9 TDI, embora alguns destes motores tenham sido medidos ainda com normas Euro III. O comportamento é suficientemente eficaz, mas implica um nível de conforto firme, ao que não deverão ser alheias as jantes de 17 polegadas fornecidas de série nesta versão Freestyle.
O motor 2.0 TDI não é um exemplo de imperceptibilidade, sentindo-se também no Sharan o ruído e ligeiras vibrações um pouco acima do desejável, sem ser crítico. Estando associado a uma caixa manual de seis velocidades, este 2.0 TDI reivindicou as melhores prestações face a qualquer outra motorização, embora só em comparação com o 1.9 TDI de 115 cv seja mais evidente a rapidez e facilidade de aceleração, chegando aos cinco segundos em recuperações que exigem mais força em regimes intermédios.
Embora seja um dos monovolumes mais leves do segmento, o peso dos anos, nos automóveis, retira quilos, sentem-se os 1800 kg no pára-arranca da cidade, especialmente em regimes abaixo das 1800 rpm. Depois disso, o motor 2.0 TDI começa a encher-se de fôlego e impõe uma das suas melhores características: a linearidade, pelo menos até às 4000 rpm. Para, eventualmente, garantir resposta em qualquer regime, a VW optou por reduzir a sexta relação da caixa de velocidades, face à variante 1.9 TDI de 130 cv. A força está garantida para eventuais retomas de velocidade, mas os consumos mais elevados também, já que uma velocidade constante na casa dos 140 km/h corresponde a 2800 rpm no taquímetro, um regime alto para velocidade de cruzeiro Diesel. E ainda que este Sharan 2.0 TDI à venda no nosso país não inclua filtro de partículas, não escapa às normas Euro IV nem aos ciclos de injecção para aquecer o catalisador e atenuar vibrações. Nos dias que correm, tudo isto é sinónimo de mais gasóleo. Em viagem pelo nosso Portugal é quase impossível baixar dos oito litros, mesmo a velocidades que não chegam a actuar o radar, e em utilização mista o número mais frequente tem sempre dois dígitos. Ou seja, este Sharan gastou, em média, mais um litro do que as variantes 1.9 TDI, embora alguns destes motores tenham sido medidos ainda com normas Euro III. O comportamento é suficientemente eficaz, mas implica um nível de conforto firme, ao que não deverão ser alheias as jantes de 17 polegadas fornecidas de série nesta versão Freestyle.
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